World Rescue Challenge (WRC) 21/10/2016 - 08:33
O desafio mundial de resgate é uma competição anual que reúne equipes de diversos países.
Em sua versão de 2016, a competição ocorre na cidade de Curitiba, Paraná, mais especificamente no parque Barigui, tendo como realizadores a Associação Brasileira de Resgate e Salvamento (ABRES) e a World Rescue Organization (WRO) e como principal apoiador o Corpo de Bombeiros do Paraná, além do contar com o envolvimento de outras empresas e órgãos.
A estrutura principal do evento está em torno dos desafios de Extrincação (Resgate Veicular) e Trauma, sendo que, para o resgate veicular, as equipes são compostas por cinco bombeiros e um médico, paramédico ou socorrista.
São três as modalidades de avaliação:
(1) na prova standard a equipe deparar-se-á com um cenário simulado, sorteado dentro de um rol predeterminado, envolvendo uma colisão entre carros, podendo haver anteparos, com uma vítima de enclausuramento mecânico a ser retirada em no máximo 20 minutos.
(2) Já na etapa rápida, a equipe terá de desempenhar a mesma retirada em apenas 10 minutos, devido ao quadro de saúde da vítima tornar-se instável.
(3) Por fim, na base complexa, o cenário é mais complicado, podendo envolver mais veículos. O número de vítimas também passa para duas, sendo possível encarceramento físico tipo dois (membro simulado preso às ferragens) e quadro clínico agravado.
Os equipamentos utilizados nas provas são um kit padrão, sendo que as equipes podem escolher a marca das ferramentas hidráulicas e ainda levar alguns materiais próprios que caibam dentro de uma caixa específica.
As provas do Desafio de Trauma são voltadas às equipes de dois componentes para atuação em atendimento pré-hospitalar. São avaliados em duas manobras de 10 minutos em cenários sortidos, sendo uma standard e uma complexa. Na primeira, apresenta-se uma vítima de trauma, sendo que na segunda serão até quatro vítimas para triagem e atendimento.
As equipes de ambas as modalidades passam por um período de isolamento enquanto se preparam o seu cenário. Depois, são levadas de automóvel até o local de avaliação, onde serão julgadas por árbitros certificados pela WRO.
Ao fim passam por um ¨debriefing¨ e recebem uma nota. Esta nota então é rankeada e há a declaração dos primeiros colocados.
No WRC Brasil, estão presentes 29 equipes de extrincação, sendo 9 brasileiras, das quais duas são do estado do Paraná (uma de Curitiba - 1ºGB - e outra do litoral - 8ºGB). Já para o trauma são 27 equipes, sendo 10 do Brasil e 3 do Paraná.
A edição brasileira do Desafio conta, ainda, com a atual equipe campeã, Portugal, e, pela terceira vez consecutiva, este evento possui participação de representantes do Corpo de Bombeiros do Paraná.
Quase mil pessoas participarão das atividades e 100 veículos serão utilizados, dando ao desafio brasileiro o status de maior evento de salvamento veicular já realizado na América Latina.
Além da competição, existe uma programação especial de palestras e eventos associados que pode ser acessada em www.facebook.com/abresbr. Ainda no mesmo link, confira a transmissão ao vivo, se você está em outra cidade.
Em sua versão de 2016, a competição ocorre na cidade de Curitiba, Paraná, mais especificamente no parque Barigui, tendo como realizadores a Associação Brasileira de Resgate e Salvamento (ABRES) e a World Rescue Organization (WRO) e como principal apoiador o Corpo de Bombeiros do Paraná, além do contar com o envolvimento de outras empresas e órgãos.
A estrutura principal do evento está em torno dos desafios de Extrincação (Resgate Veicular) e Trauma, sendo que, para o resgate veicular, as equipes são compostas por cinco bombeiros e um médico, paramédico ou socorrista.
São três as modalidades de avaliação:
(1) na prova standard a equipe deparar-se-á com um cenário simulado, sorteado dentro de um rol predeterminado, envolvendo uma colisão entre carros, podendo haver anteparos, com uma vítima de enclausuramento mecânico a ser retirada em no máximo 20 minutos.
(2) Já na etapa rápida, a equipe terá de desempenhar a mesma retirada em apenas 10 minutos, devido ao quadro de saúde da vítima tornar-se instável.
(3) Por fim, na base complexa, o cenário é mais complicado, podendo envolver mais veículos. O número de vítimas também passa para duas, sendo possível encarceramento físico tipo dois (membro simulado preso às ferragens) e quadro clínico agravado.
Os equipamentos utilizados nas provas são um kit padrão, sendo que as equipes podem escolher a marca das ferramentas hidráulicas e ainda levar alguns materiais próprios que caibam dentro de uma caixa específica.
As provas do Desafio de Trauma são voltadas às equipes de dois componentes para atuação em atendimento pré-hospitalar. São avaliados em duas manobras de 10 minutos em cenários sortidos, sendo uma standard e uma complexa. Na primeira, apresenta-se uma vítima de trauma, sendo que na segunda serão até quatro vítimas para triagem e atendimento.
As equipes de ambas as modalidades passam por um período de isolamento enquanto se preparam o seu cenário. Depois, são levadas de automóvel até o local de avaliação, onde serão julgadas por árbitros certificados pela WRO.
Ao fim passam por um ¨debriefing¨ e recebem uma nota. Esta nota então é rankeada e há a declaração dos primeiros colocados.
No WRC Brasil, estão presentes 29 equipes de extrincação, sendo 9 brasileiras, das quais duas são do estado do Paraná (uma de Curitiba - 1ºGB - e outra do litoral - 8ºGB). Já para o trauma são 27 equipes, sendo 10 do Brasil e 3 do Paraná.
A edição brasileira do Desafio conta, ainda, com a atual equipe campeã, Portugal, e, pela terceira vez consecutiva, este evento possui participação de representantes do Corpo de Bombeiros do Paraná.
Quase mil pessoas participarão das atividades e 100 veículos serão utilizados, dando ao desafio brasileiro o status de maior evento de salvamento veicular já realizado na América Latina.
Além da competição, existe uma programação especial de palestras e eventos associados que pode ser acessada em www.facebook.com/abresbr. Ainda no mesmo link, confira a transmissão ao vivo, se você está em outra cidade.
