Durante o decorrer do ano de 2013, foram edificados 30 postos de guarda-vidas (PGV) no Litoral do Paraná, nas regiões de Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, em locais que, anteriormente, não havia estruturas físicas para abrigar os profissionais e seus equipamentos durante os turnos de operação das atividades de prevenção e proteção ao afogamento.

Assim, o número de postos de guarda-vidas edificados, no litoral paranaense, passou de oito para trinta e oito, de um total de 100 localidades que recebem esses postos durante o período de verão, tendo sido construídos dez PGVs em Pontal do Paraná, todos com recursos do Estado, onze em Matinhos, sendo cinco com recursos do Município e seis com recursos do Estado, e nove em Guaratuba, sendo cinco com recursos do Município e quatro com recursos do Estado.

Esses postos foram estabelecidos com o objetivo de aperfeiçoar os serviços de prevenção e proteção aos incidentes com pessoa em meio líquido, prestados à comunidade, com a substituição do posto tradicional, constituído de guarda-sol e cadeiras, por postos edificados em madeira, ecologicamente integrados ao ambiente, em locais elevados e estratégicos, com vistas a potencializar a visualização do mar, da faixa de areia e dos usuários das praias, proporcionando ao guarda-vidas incremento em sua área de vigilância, além facilitar a localização por parte dos veranistas.

Os novos PGVs, além de permitirem o acondicionamento de materiais, disponibilizam local protegido aos guarda-vidas, propiciando conforto, dignidade e melhores condições de trabalho, principalmente em momentos em que as condições climáticas são adversas, como em períodos chuvosos, frios e com grande incidência de vento, e em que, ainda assim, há a necessidade de manutenção da atividade de vigilância e proteção balneária.

Os postos foram planejados e construídos conforme legislação ambiental vigente, com anuência de todos os órgãos responsáveis pelas áreas utilizadas, como IAP (Instituto Ambiental do Paraná), SPU (Secretaria do Patrimônio da União) e as prefeituras municipais envolvidas, de maneira a ocasionar o menor impacto possível à área de restinga das praias, com fundação reforçada e material adequado para suportar as condições adversas do clima e intempéries da orla marítima.