Com objetivo de estreitar laços e aumentar a cooperação entre o Brasil e a Guiana Francesa, uma comitiva (composta pelo vice-presidente municipal de segurança pública e por dois integrantes do Corpo de Bombeiros daquele departamento) está em Foz do Iguaçu (PR) para participar da XVIII edição do Seminário Nacional de Bombeiros (SENABOM), que ocorre de 21 a 23 de novembro no Hotel Rafain Palace – Hotel & Convention, promovido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.


“Viemos ao SENABOM para melhorar ainda mais a cooperação entre Brasil e França para trabalhar questões nas diversas áreas como a médica, de Bombeiros, tipos de terreno para trabalho, ou até mesmo na área administrativa, ou seja, tudo aquilo que compete ao trabalho do Corpo de bombeiros. É uma troca de experiências”, disse o tenente Zulemaro Sylvio, responsável pela cooperação entre Guiana Francesa e o Brasil.



Este intercâmbio vem sendo feito desde 2008, de acordo com o tenente já são 10 anos de parceria profícua entre Brasil e França. “É uma parceria muito boa e com muita dinâmica”. Eles informaram que trabalham constantemente com o estado do Amapá, por ser a primeira fronteira da Guiana Francesa com o Brasil. “É feito um calendário de trabalho e, uma vez feito, o Brasil trabalha de um lado e os franceses de outro lado para fazer o intercâmbio e se os trabalhos estão seguindo na mesma direção”, explica.

A missão principal do Corpo de Bombeiros é salvar vidas e é neste contexto que para os representantes franceses o evento é importante. Para ilustrar a parceria, o tenente contou um fato ocorrido na área de saúde pública naquele território ultramarino e que demandou a cooperação brasileira. “Em um hospital do Oyapock faltou oxigênio e pediram à Guiana para trazer este oxigênio porque tinha uma pessoa que estava precisando muito, e o intercâmbio foi muito importante porque possibilitou salvar a vida de uma pessoa.”

Além disso, os integrantes da comitiva lembraram que muitos bombeiros de lá fazem formação sobre manuseio de produtos perigosos e também na área de saúde aqui no Brasil, e os daqui também vão para lá.